Conheces o novo sabor,
as novas grades de papel,
a subtil e o sublime tremor,
do dever sim, dos contractos.
Conheces o novo saber,
os números, as formulas,
o poder da especulação,
a raiz do interesse da posse.
Conheces a nova raiz do medo,
e estás farto das doutrinas antigas,
mas uma prisão de papel te repele,
em obediências e assinaturas.
Grades de papel engenhosas,
elaboradas pelo medo de perder,
pela ganância, pelo covil político,
e a democracia a promessa de séculos.
Nessas grades escritas os detalhes,
da tua sentença para a vida,
do teu caminho traçado à nascença,
do número cravado na mente demente.
C.M.
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